quarta-feira, 29 de junho de 2011

Comissão da CNBB destaca Encontro Nacional dos Responsáveis por Folhetos Litúrgicos no Brasil

A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está coordenando o Encontro Nacional dos Responsáveis por Folhetos Litúrgicos no Brasil. O encontro será realizado entre os dias 11 e 13 de julho de 2011 com previsão de chegada à casa de encontros à noite e o término com o almoço do dia 13.

A temática a ser trabalhada será a perspectiva litúrgica do Evangelho de Marcos, correspondente ao Ano B da Liturgia em 2012. O local do encontro será a Casa de Encontros e Retiros Lareira São José, das Irmãs Passionistas, localizada em São Paulo (SP). Outras informações estão disponíveis pelo telefone (11) 2203-2101.      

ACESSE
http://www.cnbb.org.br/

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Arcebispo une "Eucaristia e Vida no Planeta" no Dia de Corpus Christi

POR Valéria Borborema

A tradicional celebração de Corpus Christi atraiu cerca de duas mil pessoas oriundas da 2ª Região Pastoral do Setor Centro da Arquidiocese de Montes Claros, que abrange a Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Catedral), a Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José (Matriz), a Quase-Paróquia Sagrado Coração de Jesus e a Comunidade Eclesial Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Orfanato). À Missa em Ação de Graças, que começou por volta das 16h, na Praça Doutor Chaves [Praça da Matriz], centro histórico da cidade, seguiu-se procissão pelas ruas Doutor Veloso e Dom Pedro II, até a Praça Pio XII, que foi literalmente tomada de fiéis. Eles acompanharam o carro onde o arcebispo metropolitano dom José Alberto Moura transladou o Santíssimo Sacramento (Hóstia Consagrada) e depois superlotaram a Catedral para a Bênção Final.
 
Arquimoc Imagens - 23/06/2011
MUITO TRABALHO, DISPOSIÇÃO E FÉ - Fiéis ornamentam trecho da Rua Doutor Veloso perto da esquina com a Rua Dom Pedro II por volta das 16h
 
Durante a homilia, ainda na Praça da Matriz, dom José Alberto procurou unir “Eucaristia e vida no planeta”, numa clara alusão à Campanha da Fraternidade 2011, que chama atenção para o problema ecológico na Terra. “Jesus viveu para o Pai. Ele nos chama a viver por Ele, que veio dar a vida por nós”, ensinou para abrir um preâmbulo com o Velho Testamento, notadamente no que diz respeito à libertação da escravidão no Egito. “No deserto, o povo judeu suportou as agruras de uma caminhada longa, difícil, cheia de obstáculos. Apesar de tudo, Deus, por meio de Moisés, dava valiosas orientações”, sublinhou ao inserir uma reflexão filosófica no raciocínio. “Essa caminhada existencial tem grande desafio: para onde vamos? O que queremos? O que é a vida? A nossa realização acontece quando?”.

Crédito da Foto para Valéria Borborema

Já no contexto da Campanha da Fraternidade e em continuidade ao pensamento desenvolvido, o líder religioso ponderou que “olhamos para o planeta e notamos que, na perspectiva do projeto de Deus, somos chamados a cuidar da natureza, mas hoje há a perspectiva da subjetividade, que nos leva a cuidar no sentido de querer ser feliz, ter bem-estar e conforto”. Dom José Alberto alertou que “a terra prometida fica distante se a buscarmos como missão, pois de repente desponta diante de nós o eterno; o que vale mais: buscar o que nos agrada ou buscar um projeto que valorize a vida no planeta, sem individualismo, mas que seja baseado na solidariedade”.

Crédito da Foto para Valéria Borborema

O arcebispo de Montes Claros então lembrou São Tomás de Aquino, padre dominicano, filósofo e teólogo, grande expoente da escolástica, linha dentro da filosofia medieval surgida para responder às exigências da fé. “A Eucaristia nos é dada para vivermos em comunhão. Não só na hóstia consagrada, mas também no entrelaçamento do humano com o divino. Jesus alerta para a necessidade de haver vida na caminhada. Os judeus reclamavam e Deus respondia com maná, água da rocha, cura da picada de cobra e coluna de fogo. Deus quer que tenhamos grandes realizações”, frisou.

Dom José Alberto lamentou, porém, o fato de a humanidade desviar-se dos desígnios celestes. “Ó, sagrada fome do ouro e ouro de fome. Muitos colocam o material à frente, enquanto Jesus veio ensinar que, no egoísmo, não se pode fazer o bem do planeta. Jesus nos oferece vida solidificada no Deus feito homem. Nós acreditamos nisso, pois Jesus quis dar sua vida, sua divindade”, comentou.

Dom José concluiu que a Festa de Corpus Christi surgiu justamente para que “reafirmemos a presença real de Jesus na Eucaristia, que quer estar dentro de nós”. “O planeta tem jeito, sim. A comunhão plenificada ocorre a partir do momento que aceitamos Jesus como alimento absoluto, que transforma o nosso eu”, finalizou.

Crédito da Foto para Valéria Borborema

A Missa foi concelebrada pelos padres Dorival Souza Barreto Júnior e Kennedy dos Santos Silva, pelos monsenhores Geraldo Marcos Tolentino e José Osanan de Almeida Maia e pelos diáconos permanentes Euler, Edmar Araújo, Fernando Figueiredo Veloso e Celso Very. Na Bênção do Santíssimo, feita no interior da Catedral Metropolitana, dom José Alberto fez súplicas a Deus para que a sociedade seja mais eucaristizada e alcance, assim, a plenitude da vivência comunitária, sem desvios de conduta como os de políticos corruptos.

Crédito da Foto para Valéria Borborema

No trecho da Praça Pio XII [Praça da Catedral] e rua Dom Pedro II, até o cruzamento com a rua São Francisco, que coube à Catedral ornamentar, dezenas de agentes pastorais, sob supervisão do pároco, fizeram desenhos igualmente alusivos à Campanha da Fraternidade, contextualizados na Eucaristia. Centenas de fiéis participaram da Campanha do Agasalho, na Praça da Matriz. Os donativos serão entregues a famílias carentes.

Crédito da Foto para Valéria Borborema

Crédito da Foto para Valéria Borborema

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Leia aqui em Nosso Blog a Mensagem Final dos participantes do 2º Congresso Latinoamericano e Caribenho do Diaconato Permanente

Os participantes do 2º Congresso Latinoamericano e Caribenho do Diaconado Permanente, que aconteceu em Itaici, Indaiatuba (SP), nos dias 24 a 29 de maio de 2011, divulgaram a Mensagem Final do encontro. Segundo o texto, divulgado pela página do Conselho Episcopal Latinoamericano (Celam) na internet, depois de quase 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965), e ainda com os ecos da 5ª Conferência Geral dos Bispos da América Latina e Caribe, os diáconos se reuniram com a finalidade de refletir sobre os novos desafios colocados para este ministério, “ouvindo as indicações feitas pelo Espírito Santo em Aparecida, para fortalecer a vida e o apostolado dos diáconos na missão”.

Os participantes do encontro destacaram também a importância do diaconato para a Igreja no Brasil como um “dom” dado à Igreja desde o seu início. Na Mensagem, os participantes do 2º Congresso Latinoamericano e Caribenho do Diaconato Permanente reafirmam suas características missionárias dentro da Missão Continental. 

“O Diácono é chamado a assumir o risco de ir para as novas fronteiras do nosso mundo e tentar dar uma resposta aos desafios que impõem. Conscientes de que a Igreja, povo de Deus, espera dos diáconos um testemunho evangélico e impulso missionário para que sejam apóstolos em suas famílias, trabalhos e comunidades e nas novas fronteiras da missão". Leia abaixo a íntegra da Mensagem Final do 2º Congresso Latinoamericano e Caribenho do Diaconato Permanente. 

Mensagem do 2º Congresso Latinoamericano e Caribenho do Diaconato Permanente
24-29 de maio de 2011, Itaici, Indaiatuba, SP, Brasil 

Nós, participantes do II Congresso do Diaconato Permanente na América Latina e no Caribe, Bispos, Presbíteros, Diáconos Permanentes, Esposas de Diáconos e Leigos Convidados, saudamos a todos os irmãos de nossas comunidades e queremos entregar-lhes a nossa Mensagem. 

O Diaconato, dom dado à Igreja desde o seu início, confirma, aos que o recebem, com a graça sacramental e, assim, servem o povo de Deus no Ministério da Liturgia, a Palavra e a Caridade (At 6, 3-6; 1 Tim 3, 8-13;) Fil 1, 1; L.G. 29; DAp 205).

O Diaconato esteve presente na tradição da Igreja primitiva até ser apenas temporária dimensão e caminho para o sacerdócio. Felizmente, o Concílio Vaticano II o restaurou como um Ministério permanente. 

Depois de quase 50 anos do Concílio Vaticano II e ainda com os ecos da V Conferência dos Bispos da América Latina e Caribe, realizados há 4 anos em Aparecida, nos reunimos sob o lema, "os Diáconos, Apóstolos para as novas fronteiras" (DAp 208). Reunimo-nos com a finalidade de refletir sobre os novos desafios colocados para este ministério, ouvindo as indicações feitas pelo Espírito Santo em Aparecida, para fortalecer a vida e o apostolado dos diáconos na missão.

Nossa Igreja Latinoamericana e do Caribe reafirma que o Diaconato Permanente é um dom para a Igreja, cujo trabalho apostólico ocupa um lugar preponderante na nossa vida pastoral. São cada vez mais as dioceses que a têm incorporado, e seu número continua a crescer. Também melhoraram os processos, critérios de seleção e treinamento, com a crescente criação de Escolas Diaconais Especializadas. 

Alegramo-nos que muitos diáconos abraçam a dupla Sacramentalidade, assim, incorporando a dimensão familiar que é sinal e testemunho de uma Igreja doméstica. Em tempos de crise, de alterações significativas, de perda do sentido da vida, da subavaliação da família, os diáconos desta parte do mundo são chamados a serem sinais de esperança e alegria em uma Igreja família. A participação e aceitação de seus filhos, filhas e esposas no desenvolvimento do seu ministério é testemunha da sua própria Evangelização.

Percebemos na pessoa de Cristo, na sua dimensão de servidor, um horizonte de crescimento, identificação e projeção do Ministério diaconal. É no Cenáculo de Jerusalém, onde acontece a Ceia de compartilhamento de Jesus com seus discípulos, e antes de sentar à mesa, lava os pés dos seus e exorta-os a se tornar servidores uns aos outros (Jo 13, 5.14). Este gesto é antecipação de sua entrega total na Cruz. Aqui o Diácono encontra uma fonte inesgotável de espiritualidade que orienta a sua vocação e o conduz em sua missão para o bem da caridade. 

O exercício da caridade é o serviço inerente para o Diaconato, que o encoraja a "reconhecer o dom da Igreja que peregrina na América latina e sua opção pelos pobres" (DAp 128). No exercício do Ministério diaconal, queremos assumir as opções da nossa Igreja em favor dos pobres e marginalizados da nossa sociedade. Estamos comprometidos com a realização de um processo de evangelização, de promoção humana e autêntica libertação, permitindo-nos avançar no sentido de uma ordem social justa. (Cf. DAp 399).

Atentos ao clamor de nossas sociedades - os pobres, esquecidos, marginalizados da cultura e de um mundo cada vez mais dinâmico e globalizado -, o Diácono é chamado a assumir o risco de ir para as novas fronteiras do nosso mundo e tentar dar uma resposta aos desafios que este mundo impõe. O Anúncio da Palavra viva e eficaz continua a ser uma tarefa fundamental. Palavra que é um sinal de esperança, nova vida e salvação. 

"Conscientes de que a Igreja, povo de Deus, espera dos diáconos um testemunho evangélico e impulso missionário para que sejam apóstolos em suas famílias, trabalhos e comunidades e nas novas fronteiras da missão" (DAp 208), exortamos as nossas comunidades para a promoção da sua vocação e ministério em nosso meio. Aos pés do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, lugar de peregrinação, em que milhões de pessoas são levadas pela fé, e lugar de encontro dos Bispos do continente, depositamos nossas esperanças e desejos e colocamos nossa confiança em Deus, nosso Pai, para guiar os passos de sua Igreja e nela seu ministério.

FONTE

terça-feira, 14 de junho de 2011

Retiro de Diáconos Permanentes tem assessoria da Pastoral Familiar

POR Geraldo Magelo Martins de Abreu
Divulgação Diáconos Permanentes MOC 
No sábado, 11 de junho de 2011, pela manhã, os Diáconos Permanentes e Esposas de Montes Claros, juntamente com o candidato ao Diaconato Permanente José Geraldo Pereira Mota (professor Mota) e sua esposa Rose, da Diocese de Januária, estiveram reunidos para mais uma Formação Permanente no Seminário Maior Arquidiocesano Imaculado Coração de Maria, quando receberam para ministrar palestras os casais Pedro Mameluque Mota e a sua esposa Maria da Glória C. Mameluque (Glorinha), João José Cardoso (Cardoso) e Maria Rosário Cardoso (Zara), e Cidnei Gonçalves de Figueiredo e esposa Izelda Maria Martins Figueiredo, todos da Pastoral Familiar da nossa Arquidiocese de Montes Claros.

As palestras ministradas foram de uma importância muito grande para a vida e missão de todos os diáconos. Foram as seguintes palestras: A Família no Documento de Aparecida; A Afetividade na Vida Familiar; e A Organização da Pastoral Familiar da Arquidiocese de Montes Claros. Terminada a formação, o diácono José Osmando Mendes de Aquino agradeceu os palestrantes em nome da Família Diaconal, dizendo que só Deus poderia retribuir-lhes o carinho e a dedicação dispensados nesta manhã aos Diáconos e Esposas.

A nossa formação permanente acontecerá só no segundo semestre, no mês de agosto, quando celebraremos o Dia do Diácono na Festa de São Lourenço, padroeiro dos diáconos, na Paróquia Santa Rita de Cássia, em Montes Claros. Acontecerá ainda em julho, provavelmente no dia 17, uma visita ao casal José Geraldo Mota e sua esposa Rose, em São Francisco, Diocese de Januária, para estreitar cada vez mais os laços de amizade e fraternidade.

VEJA ABAIXO MAIS IMAGENS DESTA FORMAÇÃO
Divulgação Diáconos Permanentes MOC
Divulgação Diáconos Permanentes MOC
Divulgação Diáconos Permanentes MOC
Divulgação Diáconos Permanentes MOC
Divulgação Diáconos Permanentes MOC
Divulgação Diáconos Permanentes MOC